quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Notas do amor

Aprendi que com si e mi
Construo uma canção.
Aprendi que sorrir e agir,
Ajuda o coração.

Aprendi que amigos e amores
São como lindas flores,
Que nos mais belo jardim se aflora
E te enchem de alegria sem demora.

Aprendi que o amor é como o lá e o fá
Sereno, suave e mudo.
Nele vi o que há,
De mais belo no mundo.

Antes de você aparecer,
Eu achava que já havia aprendido tudo.
Mas vi que só contigo,
Que meu mundo é o tudo.

Aprendi a sorrir, a sonhar, a voar,
De um jeito que nunca cheguei a acreditar.
Contudo, aprendi que ao teu lado eu sou feliz,
De um jeito que sempre quis.

Anna Teixeira, São Jerônimo: 02 de dezembro de 2011.

domingo, 12 de junho de 2011

MÃE!

Mãe é uma só, é aquela que grita, que “xinga”, te abraça e te consola.
Mãe é aquela pessoa, que mesmo com brigas, você não consegue parar de pensar um momento sequer.
Mãe, depois de tanta barra que juntas passamos, tantos olhares de orgulho, de desprezo, paro e penso que poderia ter feito mais, ter falado mais.
Pois, mesmo tentando esconder ou até fingindo não sentir, hoje vejo que não adianta disfarçar.


Peço-lhe desculpas por causar-te tanto sofrimento, mas sei que de tanto tempo juntas, algo de bom ficou em seu coração. Lembranças boas, carinhos, risadas.

Mas o que restou? Se longe de ti vejo que tudo o que fiz não adiantará mais, tentar melhorar pra que? Tentar voltar ao que era antes, jamais.
Por isso que acabo dizendo aqui, em poucas palavras...
Amo-te, e por te amar tanto, sinto que devo lhe perdoar. Pois a cada dia que passa sem tua presença, vejo que tu és e sempre foi tudo para mim.

Eu te Amo!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os teus olhos...


Olhos castanhos, olhos encantadores,
Olhos divinos e tentadores
Olhos esses que deixam meu coração cheio de amores.

Em teus olhos posso ver
Toda sua doçura e delicadeza
E nele dá-se para perceber
O tamanho de sua beleza.

Acabo sempre me perdendo nesse olhar
E não me canso de imaginar,
Esses olhos tão lindos a me encarar.

Seus olhos tão meigos não foram feitos para chorar,
Mas se um dia precisar, saiba que aqui eu hei de estar,
Para enxugar suas lágrimas e te consolar.

Seu olhar intenso me prende
De um jeito que não sei como dizer
Mas o mesmo, perfeito e atraente,
Me deixa sem conseguir te esquecer.

(Ana Vitória Teixeira, São Jerônimo: 20 de Janeiro de 2011).

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Saudade

Lágrimas de tristeza caem em meu rosto,
No meio da noite só pensava em você
Não conseguia gritar, não podia chorar,
Mas o vazio era tamanho que não deixava de pensar.


Passaram-se horas e a tristeza ainda estava lá
Sem saber o que fazer, sem saber o que falar.
Só sei que quero te ver, te ouvir, te tocar,
Mas no final quando olho você não esta lá.

Tentar fugir pra te encontrar
Mas como? Se para todos os lados que olho
Lá está, uma barreira no lugar.
Tão forte quanto a saudade que está em meu olhar.

Esta barreira me certa do mundo, me cerca de tudo,
Mas é só pensar em você, que crio forças, asas,
Para enfrentar o maior mal que está entre nós.
A saudade.


(Ana Vitória Teixeira, São Jerônimo: 12 de Dezembro de 2010).

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Amigo...

Você sempre será em minha vida essencial
Pois além de um grande amigo
És também muito especial.

Poderei até dizer
Que seremos melhores amigos,
Mas isso só o tempo poderá dizer!

Tempo esse tão louco,
Que te conheço á tão pouco
E já me mostras-te esta grande amizade
Que guardarei com carinho para a eternidade.

Amigo, você já está guardado em meu peito,
E este sentimento és tão perfeito
Que uma mera amizade não há de ser.
“Irmãos”, assim devemos dizer!

Paro e me pergunto se continuaremos assim
Mas não sei o tempo ainda não disse pra mim,
Mas espero que continue sempre assim.
Amigos até o fim!


(Ana Vitória Teixeira, São Jerônimo: 09 de Dezembro de 2010).



quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A chuva

A chuva caindo lá fora,
Vem um cheirinho de terra molhada
Eu olho pela janela e vou embora,
Coisa bem boa a chuvinha gelada.

Ela cai em meu rosto
E lembro-me de quando era criança,
Sentia até o gosto
Daquela boa lembrança.

Corria na chuva de olho fechado.
Molhando meu corpo, lavando minha alma
Como fazia no passado,
Relembrando aquela época boa e calma.

E é nessa chuvinha de verão,
Que para a pensar,
Que meu alegre coração
Ainda está á pulsar.

(Ana Vitória Teixeira, São Jerônimo: 08 de Dezembro de 2010).

Nostalgia


Ao cair da tarde
Quando tudo se torna mais lindo,
O sol paira no horizonte
E uma aragem fresca bate-me no rosto.

Ao cair da tarde
Eu sozinha ficava a meditar
Sobre tudo que há de belo...
É sempre possível sonhar!

Ao cair da tarde
Eu penso no meu amor que está distante,
Seria bom que isso não fosse realidade.
Por isso vale a pena sonhar.

Sonhar que um dia possa estar
Ao teu lado, e gritar que te amo demais,
E vale a pena ressaltar
Que é com você que eu quero ficar.

(Ana Vitória Teixeira, São Jerônimo: 08 de Dezembro de 2010).